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terça-feira, 10 de setembro de 2013

Análise - Ninja Gaiden Black - Xbox

Se tem um jogo que eu me arrependo de não ter zerado no Xbox que eu tinha (a primeira versão antes do 360) é Ninja Gaiden Black. O problema é a dificuldade do jogo, tão insana que pra mim só não é mais difícil que Dark Souls. Mas pra minha sorte o Xbox 360 tem retrocompatibilidade com vários jogos do primeiro Xbox, e Ninja Gaiden é um deles.
Para começar os gráficos nem parecem da geração passada, mesmo sendo em 480p não ficou ruim de jogar em uma TV LCD, ao contrário, ficou muito bom. Movimentação de todos os personagens são incríveis, jamais vista em outro jogo do gênero hack and slash, combos variados e uma grande dificuldade para derrotar cada inimigo. Nesse jogo é necessário saber usar todas armas e aprender grande parte das habilidades de Ryu para poder terminar a história. Se a alguns anos atrás eu desisti de zerar o game, dessa vez eu me dediquei em duas semanas de muita frustração, raiva e nervoso. Mas claro que a cada vitória suada um grande alivio e alegria. Os cenários são grandes e variados, bonitos graficamente, e com alguns elementos de ir e voltar no mapa para encontrar chaves ou artefatos secretos. O número de inimigos é bem variado, e de chefes mais ainda.

 O jogo conta com um grande número de armas, variando de espadas, machados, lanças, explosivos, shurikins, arco e flecha normal, explosiva e penetrante. Lembrando que as armas principais possuem níveis de estrela que podem ser aumentados no bar do velhinho.  Esse bar se encontra na cidade, mas como não tem como sempre estar na cidade há também estátuas por todo o jogo que te permitem comprar e personalizar suas armas. A história é muito clichê e acaba sendo fraca, sua vila é atacada, a lendária e perigosa espada Dark Dragon Blade foi roubada, ninjas malignos e demônios começam a atacar e cabe a Ryu encontrar a lendária espada que causa tudo isso e destruir quem está por trás de tudo.

Ryu tem uma personalidade pouco explorada no jogo, não só ele mas todos os personagens, mesmo Ryu sendo um ninja frio e caladão isso não impede de terem caprichado mais nisso no jogo. Ryu é capaz de pular, andar pela parede e atacar em uma jogabilidade totalmente diferente de outros games. A complexidade de combos de Ryu e de seus inimigos são grandes e bem diferenciadas. Até um simples inimigo deve ser estudado antes de ataca-lo, vendo também qual arma ou espada consegue ser mais eficiente com cada um. Existem 4 tipos de nimpos no game, um de fogo que gira em volta do corpo de ryu,um ataque com bolas de fogo, um de tornado e outro do trovão. Cada inimigo ao ser morto libera a essência amarela que serve como dinheiro para ser usado no bazar do velho. O sistema de salve game acontece em uma estátua de dragão encontrada pelo cenário, e para ter uma maior noção da dificuldade, vejamos a seguinte situação, você matou vários inimigos difíceis e derrotou o mestre, mas se morrer após isso e não ter salvado no dragão, imediatamente o jogo recomeçará do ultimo save. Outra situação é derrotar um chefe muito difícil e em seguida ter que derrotar outro sem poder salvar. Isso é muito comum em todo game.

Os efeitos sonoros de todo o game são magníficos, seja as musicas de cada cenário, as musicas de cada chefe e também o som dos movimentos dos personagens e dos inimigos. Dificilmente você vai enjoar do game antes de salva-lo, mesmo sendo difícil eu fiquei vidrado até fechar, tendo uma jogabilidade tão variada e divertida, prendendo mais ainda o jogador. Na minha opinião  é o melhor hack and slash que já joguei, hoje é o meu favorito, um jogo com uma própria personalidade, sem querer imitar ninguém, tendo sua própria cara, Ninja Gaiden Black é uma ótima pedida para os donos de um Xbox ou de um Xbox 360. ( Tem também uma versão mais tunada ainda para o Ps3 que se chama Ninja Gaiden Sigma)

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